Efeitos Visuais – A Reinvenção do 3D e a Captura de Movimento

A última revolução que tivemos no cinema foi com o filme Avatar (2010). Há muito tempo o cinema não via algo diferente como no filme Avatar, que aliou um excelente enredo com ótimos efeitos especiais, ou seja, estes não estavam ali para compensar a história, mas para ‘engrandece-la.

Avatar – 2009
“Quero criar um sonho que possa ser sonhado coletivamente em uma sala de cinema” (James Cameron)

Conhecido pelo perfeccionismo, talvez por seu um ex-graduando em física, James Cameron levou a sério sua frase. E se na direção do Filme Titanic (1997). Ele desmontou a câmera de filmagem para entender todo seu funcionamento, para explorá-la ao máximo, por que não reinventar totalmente o 3D?

Ao contrário do que muitos possam imaginar, o cinema em 3D não é algo novo, ele surgiu na década de 20, porém as grandes produções acabaram não fazendo uso. A antiga tecnologia de filmagem e produção em 3D não era feita totalmente em 3D, várias cenas eram em 2D, isto porque foi comprovado que a exposição por muito tempo aos filmes causava desconforto nos expectadores, como tontura e dores de cabeça.

Desde o ano 2000 a Sony acreditou em James Cameron e começou as pesquisas em busca de uma nova tecnologia, resultando em um filme de 169min totalmente em 3D, em busca de uma nova tecnologia, resultando em um filme de 169min totalmente em 3D, sem causar desconforto nos telespectadores.

Além de novos tipos de câmeras, as salas e os óculos foram adaptados: os antigos óculos com duas cores (vermelho e azul) utilizavam a técnica do anáglifo, que projetava as imagens com duas cores (vermelho e azul), filtrando-­as pelas cores e dando a ideia de profundidade; essa técnica foi substituído pelos óculos polarizados, que filtram a imagem através da angulação em que elas são emitidas, assim o olho esquerdo enxerga imagens de um certo ângulo enquanto o olho direito recebe informação de outro angulo.

Uma nova tecnologia que se destacou no filme Avatar foi a captura de movimento feita com a aplicação de computação gráfica avançada. A ideia é simples: o ator veste uma roupa especial com alguns refletores, colocados inclusive no rosto, e quando o ator passa a atuar os reflexos em cada ponto são capturados por uma câmera especial e armazenados em um banco de dados.

Após a captura dos movimentos as pessoas responsáveis pelas animações entram em cena e criam os personagens. Ao contrário do que possa parecer, a atuação do ator não é ofuscada pela computação gráfica, pelo contrario, é essencial que o ator seja expressivo e execute bem o papel, dado que cada movimento e expressão facial são capturados e reproduzidos fielmente através de seus personagens.

Vários filmes utilizam a técnica, como em O Hobbit e Piratas do Caribe.

O Hobbit

Como percebemos, o cinema da forma que começou no final do século XIX, com os irmãos Lumière, evoluiu, se modificou e se reinventou muito até os dias atuais.

A pergunta que fica é: qual será a próxima revolução tecnológica no cinema?

Fonte:

http://super.abril.com.br/tecnologia/muito­mais­do­que­efeitos­especiais

http://www.tecmundo.com.br/filmes/3262­as­novas­tecnologias­do­filme­avatar.htm

http://tecnologia.terra.com.br/conheca­a­historia­de­dois­seculos­de­3d,a008144ec81ea310 VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

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