Quinta Geração para Redes Móveis

Quando se fala em telefonia móvel, suas características e avanços tecnológicos são de extrema importância, sendo um dos meios de conectividade mais usado no cotidiano. A facilidade na comunicação estimula as pessoas a fazerem uso dessa evolução e interagirem das mais diversas formas, como voz, texto e multimídia utilizando altas velocidades. A partir do momento que se conheceu esse tipo de tecnologia, ela se tornou indispensável na vida das pessoas, não sabendo como vivíamos antes. Hoje, principalmente, todo o mundo está vivendo online.

Em meados de 1977, ocorreu uma revolução nas telecomunicações. Se aproveitando da tecnologia que foi desenvolvida para combater os Vietnamitas na Guerra do Vietnã, o primeiro telefone sem  fio do mundo foi criado e essa mudança nas comunicações só foi possível graças ao surgimento da tecnologia 1G. Seu sistema reduzia os custos das ligações e, também, aumentava a capacidade de tráfego entre as linhas telefônicas. Devido a essas qualidades, foi questão de tempo para que o aperfeiçoamento do 1G aparecesse para tornar o mundo interativo, permitindo que qualquer pessoa com um celular pudesse acessar a internet.

As tecnologias posteriores ao 1G foram conhecidas como 2G (segunda geração), 3G (terceira geração) e o 4G (quarta geração); todas elas fazem parte da cultura moderna, e o passo que mais impactou foi o da tecnologia 3G e 4G que tornou possível os celulares, não só se tornaram essenciais no cotidiano de todas as pessoas, como extremamente potentes, passando de funções como pedir comida ou atualizar a posição no GPS enquanto se dirige, para sendo possível até fazer videochamadas apenas pela internet móvel.

Atualmente estamos discutindo a implementação da quinta geração de tecnologia de telecomunicações, o 5G, que promete entregar velocidade de acesso 100 vezes superior ao 4G. Com essa velocidade, uma nova era da conectividade irá começar e o impacto será ainda maior que a transição das gerações passadas, pois tudo agora estará conectado: sua casa será conectada a internet, seu carro poderá ser dirigido remotamente entre muitas outras possibilidades de conexão remota. Toda essa conectividade tem seus pontos fracos uma vez que o 5G tem um poder de penetração muito abaixo se comparado com seus anteriores, pois uma árvore ou parede pode interferir no sinal 5G. 

A empresa chinesa Huawei é a precursora na implementação em larga escala, tendo polos de acesso tanto na China quanto em muitos outros países. Entretanto, não está sendo uma tarefa fácil para os chineses expandir o seu negócio por causa das sanções que os Estados Unidos vêm impondo em seus dispositivos. Essas penalidades que são impostas têm impacto mundial, fazendo com que países que sofrem forte influência estadunidense fiquem obrigados a não adquirir a tecnologia  chinesa. Essa face do capitalismo demonstra a dificuldade que os países emergentes têm de implementar suas tecnologias em outras nações. Em contrapartida, os chineses vêm dominando e monopolizando o sudeste asiático criando então um monopólio de tecnologia. Todo esse contexto e uma sociedade com pouco conhecimento científico acarreta em uma propensão para emitir e compartilhar desinformação sobre o 5G. Mas esse não é um cenário exclusivo da China e do 5G: todos os países de economia em desenvolvimento ainda sofrem as consequências do colonialismo.

 Por conta disso, houve um desenvolvimento tecnológico e científico tardio. Este atraso histórico separou o mundo em países de primeiro mundo e os demais países, selecionando o que é tecnologia de ponta e sentenciando os outros países a importarem tecnologia estrangeira. Com investimento em educação e pesquisa, alguns países conseguem ultrapassar essa barreira, como foi o caso da China com o desenvolvimento e distribuição do 5G através da Huawei.

  Ainda há muito pela frente para que essa tecnologia seja aceita e consolidada. Com tudo isso, juntamente do embate com os Estados Unidos, a próxima geração de conexão está sendo lentamente estabelecida no mercado, para que em alguns anos a transição seja feita e a população tenha acesso aos seus benefícios e possam dar o próximo passo na conectividade, tornando o 5G a tecnologia de conexão padrão, como o 4G é hoje.

Ass: Luan, Tamara, Vitoria

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